A Greenasium, academia em San Diego nos Estados Unidos, é a primeira academia que usa a disposição atlética dos frequentadores na produção da energia que consome, esse aproveitamento do movimento das pessoas para gerar energia elétrica chama-se energy harvesting (colheita de energia). O nome da academia é uma fusão de termos em inglês e diz bastante sobre a empresa: "green" (verde) e "gymnasium" (ginásio). A sustentabilidade está na base desse lugar, com forte potencial de se tornar um novo padrão de funcionamento de academias de ginástica, uma vez que todo o projeto é estruturado sobre as ideias de redução, reutilização, reciclagem e devolução de recursos ao meio ambiente, adotado pela academia. Uma bicicleta chamada de "visCycle" é uma das protagonistas na transformação desses conceitos em realidade. Os usuários fazem exercícios nesse equipamento, e, diferentemente do que acontece normalmente, contribuem para amenizar o impacto do grande consumo de eletricidade das academias. Ela compensa o gasto de ventiladores, aparelhos de som, luzes e computadores, a quantidade de energia gerada depende, é claro, do número de pessoas que estão malhando. Um exercício contínuo de trinta minutos, tempo bastante comum para quem malha moderadamente, consegue gerar eletricidade suficiente para ligar cinco lâmpadas, dez smartphones ou um som estéreo. Byron Spratt, coproprietário e gerente da Greenasium, tem uma forma interessante de enxergar o negócio, o piso da academia é feito com pneus reciclados, os chuveiros e torneiras tem arejadores(que diminuem o fluxo), sanitários têm válvulas de descarga com duplo acionamento,e a academia só acende as luzes à noite.
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