A onda da Sustentabilidade chegou nos caixões usados nos funerais, vejam o Post!!
Antes de morrer, em 2009, o renomado chef Keith Floyd decidiu que seu corpo seria transportado em um caixão feito de cascas de banana. Dois anos antes, no funeral de Anita Roddick, fundadora da empresa de cosméticos The Body Shop, foi com um filtro especial que reduziu as emissões de mercúrio liberadas pela cremação. Keith e Anita tinham em comum uma filosofia que ganha cada vez mais adeptos no Reino Unido: o abandono dos métodos tradicionais de sepultamento por um "funeral verde".
Caixão biodegradável é feito de madeira sustentável
A cremação, preferida por 70% dos britânicos, é inimiga da natureza. O método é responsável por quase um quinto de toda a emissão de mercúrio do Reino Unido, poluição que termina no ar e nos mares, segundo a organização The Natural Death Centre. Para piorar, cada cremação libera entre 200 kg e 400 kg de gases do efeito estufa na atmosfera, o equivalente a uma ida e volta de carro entre Rio e São Paulo.
O caixão convencional também já é coisa do passado para os adeptos do enterro sustentável. A madeira normalmente é importada e como um corpo leva de sete a dez anos para se decompor, o formol usado polui os lençóis freáticos próximos aos cemitérios.
O caixão convencional também já é coisa do passado para os adeptos do enterro sustentável. A madeira normalmente é importada e como um corpo leva de sete a dez anos para se decompor, o formol usado polui os lençóis freáticos próximos aos cemitérios.
Funcionário confecciona à mão caixão da Winter Willow; instituição de caridade que vende caixões 100% biodegradáveis usando madeira certificada e maizena
Além de madeira certificada e casca de banana, dá para escolher um caixão feito de bambu, vime ou papelão. Segundo o diretor Andrew Paety, a cremação ainda é o método mais popular, mas 70% dos clientes que decidem pelo sepultamento escolhem um enterro sustentável.
Segundo a empresa, o processo é mais ecológico porque não usa plásticos, colas e metais, substâncias que poluem o solo. Até o tradicional carro funerário se tornou ultrapassado depois que uma companhia inglesa desenvolveu um veículo elétrico para completar o pacote.Hidrólise alcalina e enterro no mar
Existem soluções mais ousadas. Uma empresa de Glasgow faz a liquefação do corpo ou hidrólise alcalina. O morto é dissolvido em água quente a uma temperatura de 180 graus – mesmo processo usado no gado contaminado com a doença da vaca louca. O método promete reduzir em um terço a liberação de gases do efeito estufa na atmosfera, quando comparado a uma cremação, usando um sétimo da energia. O tecido do corpo vira líquido e os ossos, cinzas. Mas a ideia de derreter um ente querido ainda faz com que esta seja uma das opções menos populares.
Além de madeira certificada e casca de banana, dá para escolher um caixão feito de bambu, vime ou papelão. Segundo o diretor Andrew Paety, a cremação ainda é o método mais popular, mas 70% dos clientes que decidem pelo sepultamento escolhem um enterro sustentável.
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